Deficiência Física

Inclusão do Deficiente Físico



Quando pensamos em inclusão, temos que pensar em diversidade e considerar que todos os alunos possuem características próprias e necessidades diversificadas, sejam eles deficientes ou não. No entanto, em se tratando de alunos deficientes, tais características e necessidades tornam-se acentuadas.
Os alunos deficientes físicos, por exemplo, precisam ser incentivados e estimulados a adquirir a consciência do próprio corpo e, tanto a escola quanto a família, apresentam papel fundamental nesse aspecto. A prática de esportes é uma alternativa para favorecer o desenvolvimento dessa consciência, bem como de outras competências. Contudo, quando o aluno possui deficiência física, é necessária uma série de adaptações para que, tanto a prática de esportes, quanto a realização de outras atividades, sejam viabilizadas.
No que se refere às adaptações necessárias para viabilizar a inclusão destes alunos, é fundamental que:
• O ensino seja cooperativo, pois o aluno com deficiência física pode precisar da ajuda de seus pares, embora algumas decisões dependam mais dele próprio e a busca por uma maior independência também seja necessária.
• O tempo seja estendido, quando preciso, para que o aluno consiga realizar determinadas tarefas; bem como para a conclusão dos estudos, o que é garantido pela terminalidade especifica.
• Os professores se adaptem ao aluno e às suas peculiaridades e que, em contrapartida, o aluno se adapte ao professor, otimizando o processo ensino-aprendizagem.
• Sejam criadas formas diversificadas de avaliação deste aluno, caso ele possua limitações para realizar a avaliação tal como seus colegas.
Portanto, para que o deficiente físico seja incluído e tenha atendido seus direitos de acesso e permanência no ensino regular, torna-se necessário que a escola tenha como princípios a tolerância, a flexibilidade e a busca por adaptações que favoreçam o melhor desempenho do aluno.
Além disso, para a garantia de uma inclusão com sucesso e qualidade, escola e família devem caminhar juntas. Devem propiciar ao aluno deficiente físico que se aproxime dos outros, que seja bem acolhido, aceito e recebido pelo meio. A participação em atividades culturais favorece a interação do deficiente físico com outras pessoas, mas não garante a aceitação do mesmo. Portanto, é necessário que haja o diálogo e que se crie estruturas para receber os conflitos e inserir os deficientes físicos de forma que estes sejam aceitos pelos demais.
A informação e orientações sobre suas limitações e, principalmente, sobre suas potencialidades, devem ser oferecidas aos professores, pais e todos que convivam com o deficiente físico, para que seja possível eliminar as barreiras impostas pelo preconceito, possibilitando que o portador de deficiência física possa desenvolver-se plenamente e ser incluído em todas as esferas sociais.

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